Nivaldo Pereira
No Sol de Peixes, eu quero saber: me diga, peixinho, quem é você? Ora, ora, como dizer o que só sendo Peixes para entender? Como definir o que só sei sentir? Sou um e sou nenhum. Sou o que quiser, sou meu, sou seu, estou para o que vier. Afinal, sou plural. Sou beltrano, sou sicrano, sou o fulano de tal. Pescou não? Desista, então. Eu sou o que escapa de qualquer explicação. Sou o que tem corpo e peso, mas teima em sair do chão, na turba do bloco, no fervo da multidão. Eu sou o Carnaval em cada esquina do seu coração.
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