Nivaldo Pereira
“Faminto, pega no livro: é uma arma”. O verso é do poema Louvor do Aprender, do poeta e dramaturgo alemão Bertolt Brecht. Em 1933, por ideias como essa, Brecht teve que sair do seu país. Naquele mesmo ano, os nazistas queimaram em praças públicas pilhas e pilhas de livros considerados inconvenientes ao regime. A recente notícia da tentativa de censura a livros pelo governo de Rondônia soou como uma fogueira simbólica a serviço do obscurantismo. Outra vez, humanos em retrocesso. Como contraponto, devemos evocar a visão de futuro de Aquário. Como a de Brecht, um engajado aquariano que fez de sua arte instrumento de liberdade e justiça social.
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