Nivaldo Pereira
No alto da cumeeira do mundo, como na antecipação de uma furiosa tempestade, o galo dos ventos anda biruta: sua flecha oscila loucamente ao sabor de correntes variáveis. Dentro de nós, a flecha sagitariana do sentido maior de tudo também anda tonta: para onde nos conduzirá a insanidade desses tempos? Sob o céu de Sagitário, signo das questões existenciais, queremos saber: qual o sentido de testemunhar a falência dos mais elevados valores humanos? Como aceitar que na era mais tecnológica e esclarecida da história possa haver coros em louvor ao que, sem pudores, nos oprime e barbariza? Por que temos – nós, os contrários a toda forma de barbárie – que passar por isso?
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