Nivaldo Pereira
Dia e noite. Primavera, verão, outono e inverno. Nova, crescente, cheia e minguante. Nascimento, crescimento, apogeu e finitude. Aceitemos ou não, a vida se manifesta em ciclos contínuos. O que fazer senão viver o escuro para melhor usufruir do claro ou entender todo fim como um recomeço? São mistérios primordiais, que remontam a quando o milagre da vida se esboçou nas águas. E é em Câncer, o primeiro signo de água, associado à fonte matriz, que essa natureza cíclica da existência se desenha, sob as nuances emocionais do seu astro regente, a mutável Lua, senhora das marés.
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