Nivaldo Pereira
Como se sintonizado com a estreia do remake de O Rei Leão, o Sol vai deixando Câncer para ingressar em seu próprio signo, Leão. Da carapaça do caranguejo para a exuberância solar leonina: é a vez de o ser gerado nas águas cancerianas se expressar como individualidade sob o fogo criador. Mas, como no filme, não basta simplesmente assumir o que se pode ser e brilhar na própria luz. É preciso lidar com os conteúdos trazidos da bagagem familiar, que tanto podem sustentar como inibir a potência individual. Assim como o leão Simba vai precisar superar traumas antigos e reivindicar seu lugar único na linhagem dos antepassados, todos nós, em maior ou menor grau, precisamos criar uma história própria a partir de enredos herdados.
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