Pedro Guerra
Encontrei pastas e caixas cheias de papelada durante a minha mudança. Eram documentos, recibos, recortes de jornal, contas, receitas médicas e outras tantas folhas que talvez nem mais tinham validade. No meio da bagunça, até que haviam alguns papéis significativos, quase sempre lembranças de momentos específicos que a gente insiste em manter vivo ali, no papel. Levei algum tempo para decidir o que faria com aquilo tudo, mas no fim das contas, somando a minha falta de espaço com o sentido literal de cada mudança que promovemos, decidi jogar tudo fora.
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