Marcos Kirst
Estamos sós. Após tantas especulações, depois de tanto investimento em pesquisas astronômicas e astrofísicas, após tantos debates e dezenas de centenas de milhares de relatos de possíveis encontros e de supostos avistamentos, após tantos filmes e livros de ficção-científica, parece que, a bem da verdade, a humanidade é mesmo a única expressão de vida inteligente existente em todo o universo. Ao menos, essa é a conclusão a que chegaram recentemente três (obviamente inteligentes) cientistas da Universidade de Oxford, que se dedicaram a analisar minuciosamente as leis da probabilidade que entram em cena quando a questão é admitir ou não, na teoria, a existência de outras civilizações habitando outros planetas em distantes galáxias. Conforme o resultado do estudo, é bom irmos nos acostumando com a ideia: o quintal do universo é todo nosso. Não temos vizinhos. Estamos sós.
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