Nivaldo Pereira
Ariano intenso, o cantor Cazuza faria 60 anos em 2018. Se a vida louca não se fizesse tão breve, se o espírito indomável tivesse refreado o próprio ímpeto extremo ou se tivesse havido a sorte de um amor tranquilo, talvez ele estivesse por aí, vivo, perto do fogo, no embalo de alguma rede. Mas não seria mais Cazuza, esse risco de cometa no céu, esse molde do viver as coisas todas de um tempo que não para, esse legado permanente e alucinado de rasgar a noite careta pro dia nascer feliz. Não seria o mito que vive.
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