Natalia Borges Polesso
Não sei bem se vivi isso ou se sonhei, suponho que tenha sido um sonho. Andava pela Sinimbu, naquela parte meio inóspita, quase chegando em Lourdes e, ao completar a quadra, depois de pular duas ou três pedras soltas, ela se materializava de novo à minha frente. Não era algo que pudesse passar despercebido, os prédios, os postes, os carros, as arvores, tudo brotava novamente, junto com o asfalto que se desenrolava com os mesmos buracos. E eu era obrigada a caminhar novamente a mesma quadra.
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