Marcos Kirst
Eu possuía um binóculo e meu primo dispunha momentaneamente da chave do carro de seu pai, meu tio. O pacto estava feito, afinal, tínhamos em mãos toda a parafernália necessária para testemunharmos a passagem do Cometa Halley, naquele fevereiro de 1986. Além do binóculo e do transporte, estávamos aviados também do requisito que, talvez, se configurasse no mais determinante de todos: a juventude de nossos 20 anos de idade, trasbordante de iniciativas e das proatividades características. Aquele astro celeste não cruzaria os céus passando despercebido por nossa observação daqui debaixo, não mesmo.
GZH faz parte do The Trust Project
- Mais sobre:
- opinião
- marcos kirst
- destaque colunistas