Natalia Borges Polesso
É isso. Estamos expostas. E não é com pedidos de segurança e justiça que vamos nos sentir mais protegidas. Não. Temos que pensar todos os dias no machismo, porque ele é sim a causa do tipo de violência que matou Sandra. Pensar em como o machismo se propaga, em como ele se constrói, em como ele se revela nas menores atitudes. Para depois podermos ensinar ou pensar junto às nossas amigas menos atentas e, principalmente, junto aos nossos amigos todos, onde é que nos engajamos nesta violência. Sim, porque somos, de algum modo, parte dela. Podemos não ser, devemos, aliás, mas para isso acontecer, é preciso que estejamos sempre atentas e atentos.
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