Nivaldo Pereira
Desde o dia 21, o Sol transita no signo de Sagitário. É tempo de "fé na vida, fé no homem, fé no que virá", como cantava Gonzaguinha. Sagitário é sequência e consequência de Escorpião. Se a experiência escorpiônica nos conduz às profundezas da alma, onde deparamos com a nossa força interior e com eventuais crises de crescimento, Sagitário nos puxa para o alto e para adiante. O céu é o limite!
Na condição de único animal que sabe que vai morrer, o homem precisa dar um significado à própria jornada. Não basta simplesmente viver, mas ter um porquê viver. Senão tudo seria meramente luta pela sobrevivência num nível instintivo. Daí surgem as perguntas existenciais e a busca por respostas. Surgem filosofias e sistemas religiosos para dar sentido aos nossos incertos dias e à morte certa um dia. Precisamos de uma verdade em que acreditar. Lidar com isso é missão sagitariana.
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Sim, somos animais, mas na dimensão humana podemos ir além. Podemos pensar, imaginar, criar, transcender. Por isso esse signo híbrido é simbolizado por um centauro, figura mitológica metade cavalo, metade homem. E o centauro sagitariano aponta uma flecha para o alto. Sua face humana quer o céu sagrado por alvo. No chão, sua parte cavalo não mira um curral, mas o horizonte infinito. "Buenas e me espalho!", diria o Capitão Rodrigo Cambará, típico sagitariano.
Signo de fogo num mês de mudança de estação, Sagitário é a própria vida em movimento e expansão. É procurar razões para viver. Seja nas necessárias viagens, na alegria de aprender e ensinar, no viver para contar, na sistematização do conhecimento e das leis ou na fé. Também vale expandir-se no prazer de viver os sentidos, com gula e algum excesso. Uma amiga sagitariana costuma dizer: "A vida sem exagero não tem graça!" – enquanto toma outro Engov.
Sagitário diz chega aos controles escorpiônicos. Confia na sorte e cavalga com humor e grandeza. Atira-se com toda confiança na vida, na certeza de que há algo maior que o protege. E quem duvida do poder da fé?
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