Egui Baldasso
O quadro pendurado na parede, a troca da fechadura, a cadeira firme para sentar-se no trabalho. Até no suporte do celular na mesa ou para trocar o pneu que furou na estrada. E experimenta arranjar uma lesão séria na coluna para ver quem será necessário. São tantas, e quase todas, as situações corriqueiras do dia a dia em que o parafuso está presente que já paramos de percebê-lo há muito tempo. Sabemos que está ali, mas acaba relegado à invisibilidade que a praticidade gera.
Um item que, embora seja pequeno nas atividades do cotidiano, representa muito para uma região com presença industrial tão marcante como a Serra gaúcha. O mercado dos parafusos, porcas, arruelas e demais similares de fixação ajuda a sustentar não somente inúmeras outras cadeias produtivas, mas também é o protagonista de uma economia que, mesmo sem parar de se diversificar, mantém algumas raízes bem firmes nos itens que a fizeram surgir e foram, ao longo do tempo, a fortalecendo, como todo o universo metalmecânico, de grande predomínio na região.
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