Nivaldo Pereira
“Depois do visto no passaporte e de um aerobus até a Praça do Comércio, foi só achar o albergue, deixar lá o mochilão e sair a flanar. Subindo da Baixa ao Chiado, o primeiro ritual: entrei na Basílica dos Mártires. Como previa, havia uma imensa imagem de Santo Antônio, para quem acendi uma vela vermelha, deixando meio euro na caixinha. Uma senhora orava com fervor, de mãos postas. Convém lembrar que o santo nasceu em Lisboa. Da igreja, subi e desci ladeiras, absolutamente tomado pela graça da cidade em seus prédios, ruelas, escadarias, portas, janelas e sacadas, tudo tão secular, tão português”.
GZH faz parte do The Trust Project
- Mais sobre:
- destaque colunistas
- nivaldo pereira