Ciro Fabres
Fabricou-se um consenso, ou quase isso, em torno da ocupação da Maesa que há meio ano, ou menos, era impensável e improvável. Naquela época, o debate em torno do uso e gestão da Maesa era tenso, com entendimentos bem distintos e inconciliáveis, com quase nenhuma perspectiva de entendimento. Havia um impasse, é possível dizer. De lá para cá, a prefeitura de Caxias do Sul revisou o projeto original, que previa uma concessão patrocinada para toda a Maesa, com saída de recursos dos cofres públicos, em aportes do município, e apresentou na terça-feira (12) uma proposta de concessão comum para o Mercado Público e espaços adjacentes, contemplando 13 mil metros quadrados, em que o parceiro investe na recuperação e remunera com um valor mensal de outorga. E, na alteração principal, o governo concordou em uma ocupação por etapas do complexo da Maesa, começando pelo Mercado Público.