Ciro Fabres
A mais remota lembrança que guardo de uma Copa do Mundo vem desde antes da Copa de 70, a primeira a que assisti de fato e passei a ter a compreensão de seu enredo e significado. A mais remota lembrança é a da Copa de 66, na Inglaterra, vencida pelos donos da casa em uma época em que não havia a menor cogitação sobre o VAR. Se houvesse, talvez o resultado daquela final contra a Alemanha – então Alemanha Ocidental – tivesse sido outro. Aquela bola do terceiro gol inglês não passou a linha de jeito nenhum. Mas a rainha estava lá, e a decisão da arbitragem, induzida ou não pelo ambiente, possibilitou a reverência.
GZH faz parte do The Trust Project