Ciro Fabres
A decisão do candidato a governador Eduardo Leite (PSDB), pela neutralidade em relação ao segundo turno da eleição presidencial entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), anunciada nesta sexta-feira, já era esperada. Ela foi guiada pelo estrito critério eleitoral, a contabilidade eleitoral que uma ou outra decisão diferente da neutralidade acarretaria em termos de perdas e ganhos, avaliação que o ex-governador tratou de ancorar politicamente, isto é, de justificar, enfatizando seu projeto político para o Estado e o argumento de buscar se afastar do ambiente de polarização para ser "um governador para todos". Vale considerar que o critério eleitoral é compreensível e legítimo, dentro de limites razoáveis.
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