É preocupante que, mais uma vez, a agenda de reformas fundamentais para a retomada do crescimento econômico no país seja adiada, agora pelo fato de parlamentares da base de apoio do governo Michel Temer se mostrarem preocupados com as consequências das mudanças para a campanha eleitoral. Além de divisões em relação à chamada PEC do Teto, o receio de perder eleitores com providências impopulares já provocou o adiamento da reforma previdenciária, que só deverá merecer atenção do Congresso depois do pleito. As duas medidas são consideradas essenciais para iniciativas como o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), lançado na última semana, do qual dependem avanços principalmente na área de infraestrutura.
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