Rafael Vigna
Em 2005, no primeiro ano em que recebeu os R$ 80 mensais, transferidos pelo programa Bolsa Família, Simone Nunes Vieira, 41, morava na localidade de Palmeira, no interior do município de Camaquã, com o marido e o primeiro dos três filhos, o Igor, que sequer havia completado um ano de vida. A cerca de 100 quilômetros de Guaíba, onde hoje mora em uma casa própria, conquistada muito tempo depois, ela lembra, com certo distanciamento, do período em que a renda da mulher – mãe de duas meninas e um menino – dependia unicamente do que conseguia arrecadar durante os meses da safra de fumo.
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