A expressiva valorização da manteiga nos primeiros cinco meses deste ano chamou a atenção do setor de pecuária leiteira: no acumulado de janeiro a maio, o preço médio do derivado negociado nos atacados do Rio Grande do Sul subiu 10,3%, segundo pesquisas do Cepea. Em maio, a cotação chegou ao maior patamar da série histórica, iniciada em 2004, de R$ 23,39/kg, 18,2% acima do registrado em maio de 2016 (dados deflacionados pelo IPCA de maio/16). A forte valorização do derivado está atrelada à escassez de matéria gorda para a sua produção, o que indica um problema estrutural da cadeia láctea brasileira. Um dos motivos que explica esse cenário é o desequilíbrio entre oferta e demanda.
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