Martha Medeiros
Falam tanto em nome dele, que até parece que carregam uma procuração no bolso. Não há pronunciamento do governo em que Deus não seja invocado, como se fizesse parte da equipe ministerial, como se tivesse sido o patrocinador da campanha, como se houvesse aberto o voto. Até onde sei, Deus não vota. Votar é tomar partido e, se bem me lembro, estamos falando de um pai que tem uma família numerosa de filhos, não só 01, 02 e 03. Não que religião seja um assunto que eu domine ou particularmente me interesse, mas tenho certeza de que ele não tem sido consultado por essa turma que age como porta-voz de Sua Santidade.
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