Claudia Tajes
Nos tempos em que eu trabalhava em agência de propaganda, havia um colega que era o terror das mulheres de todos os departamentos. O vivente, que nem cargo de chefia tinha, era só mais um no organograma, entrava nas salas, escolhia uma vítima e ia até ela, determinado. O alvo era sempre alguma funcionária que ou fazia seu trabalho, distraída, ou que tinha cometido o lamentável equívoco de olhar para a porta no momento em que ela se abriu e o sujeito apontou no recinto.
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