Carlos André Moreira
Há exatos 50 anos, no vilarejo boliviano de La Higuera, o argentino Ernesto “Che” Guevara de la Serna (1928–1967) foi fuzilado, um dia após ter sido aprisionado pelas autoridades locais, ao tentar, sem sucesso, sublevar os camponeses da região. Ao longo dos últimos 50 anos, Che se tornou um dos personagens mais discutidos e biografados da segunda metade do século 20. O livro que o jornalista e colunista de Zero Hora Flávio Tavares lança hoje é uma nova biografia, mas mesclada com um ensaio. Para Tavares, a morte física na Bolívia foi apenas a culminância de outras duas mortes simbólicas mais graves na trajetória do guerrilheiro:
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