Ricardo Chaves
Na terça-feira (24), completaram-se 67 anos que Getúlio Vargas deu um tiro no próprio peito e deixou a vida para entrar na História. Nesta quarta-feira (25), 60 anos atrás, depois de governar por menos de sete meses, o então presidente da república Jânio Quadros renunciou ao mandato e mergulhou o país na crise. Os militares, sempre eles, não aceitaram que o vice-presidente eleito, João Goulart (Jango), sucedesse Jânio — como estava previsto na Constituição. Foi preciso que o governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, articulasse a resistência e levantasse o Estado em armas, em defesa dos preceitos constitucionais. Configurado o impasse, a nação viveu dias de angústia e apreensão. Meu pai, jornalista Hamilton Chaves, era, então, o secretário de imprensa do governo estadual.
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