Marcel Hartmann
Desde 2 de maio de 2018, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou pessoas trans a mudarem o registro civil do primeiro nome e do sexo diretamente no cartório, sem a necessidade de entrar na Justiça ou de realizar cirurgia, 6 mil travestis e transexuais foram beneficiados no Brasil, conforme a Associação dos Notários e Registradores (Anoreg). Só no Rio Grande do Sul, foram 260, quase todos em Porto Alegre. Para Rafael Gomes, 31 anos, a decisão repercutiu em um detalhe prosaico: agora ele poderá tomar aulas de fandango, no papel de peão, em um Centro de Tradições Gaúchas (CTG) da capital gaúcha.
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