Renato Gava
É necessário elogiar o propulsor de 280cv, o ótimo espaço interno e o consumo satisfatório para um sedã grande. Porém, ao se andar no Honda Accord, o fenômeno mais notável é outro: a ausência de barulho. Com os vidros fechados, é como se os ocupantes estivessem em outro mundo. Ônibus, caminhões e motos passam ao lado e dão a impressão de fazerem parte de um filme mudo. Apesar de vários predicados, a fábrica japonesa traz (e comercializa) apenas 120 unidades anuais. Mas por que não vende mais? Simples: alemães como BMW 320, Mercedes Classe C e CLA 200 e Audi A4 garantem aos donos mais status, algo valorizadíssimo no país.
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