Tulio Milman
Quando ainda assinava uma coluna diária em Zero Hora, fiz uma previsão que não se confirmou: a de que um eventual leilão da Carris não teria interessados. A Carris faz parte da memória afetiva de Porto Alegre. Dos bondes que circulavam pelos trilhos arrancados nos anos 1970 aos ônibus adesivados que ainda atravessam os bairros da Capital, a empresa se confunde com a evolução da cidade. Mesmo assim, minha sensação, alguns anos atrás, era sombria.
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