As agressões ao ministro Teori Zavascki e a sua família, protagonizadas por um grupo minoritário, mas barulhento, indicam, mais do que desrespeito à figura do magistrado, falta de apreço à democracia. Por discordarem da decisão de determinar a remessa ao Supremo Tribunal Federal das escutas telefônicas de conversas do ex-presidente Lula com autoridades que têm foro privilegiado, esses grupos passaram a hostilizar o ministro como se a liminar fosse uma aberração jurídica. E não é. Pelo contrário, a cautela de Teori pode ser crucial, no futuro, para não anular provas colhidas em operações da Lava-Jato.
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