Paulo Germano
Sempre fui contra a pena de morte, embora entenda quem seja a favor — há argumentos razoáveis para defendê-la. A questão é que, para mim, argumento algum supera uma obviedade: matar é errado. E, se matar é errado, não pode o Estado matar. Isso não me impede, como ser humano, de desejar, sim, a morte de quem trucidou a vida do menino Miguel. Parece uma contradição? Talvez. Mas Estado é uma coisa, ser humano é outra. Veja, no vídeo acima, o meu comentário sobre isso no programa Timeline, da Rádio Gaúcha.
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