Paulo Germano
Acordei dia desses e, ainda na cama, percebi uma mancha no teto. Já devia estar lá fazia tempo, mas só naquela manhã é que parei para examiná-la, eu embaixo das cobertas, ela do tamanho de uma moeda de cinco centavos, pequenina porém arrogante, me encarando lá do alto com uma leve proeminência verde-musgo no centro da circunferência castanha. Feia, aquela mancha. E parecia tão consistente, a danada.
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