Marta Sfredo
Economista-chefe da Austin Rating, a maior agência brasileira de análise de risco de crédito, Alex Agostini teve dias agitados nas últimas semanas. Houve aumento da nota da Fitch, ao qual se seguiu melhor de expectativa da própria Austin - que já tem nota um degrau acima das três gigantes globais - já no clima da maior tensão pré-Copom da história recente do país. Enquanto o mercado se dividia entre projeções de corte de 0,25 ou 0,5 ponto percentual, Agostini fez um diagnóstico afiado: "corte de 0,25 é para o Fed". Claro, considerava as circunstâncias, com a taxa real de juro do Brasil em quase 10%, enquanto o BC dos EUA elevava a taxa para 5,5% para uma inflação de 4,8% - ou seja um juro real que mal se consegue ver.
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