Lya Luft
Não acho graça nenhuma em drogas. Tenho, eu sei, pouca tolerância com isso. É tremendo, terrível, trágico o assunto adição, seja de drogas que incluem o álcool, droga estimulada em propagandas e marketing. Falo em adição, não em experimentar de vez em quando, como acontece em certas turmas e festinhas, ou mesmo a sós, para quem julga que alterado fica mais inteligente, mais sensual, mais engraçado e mais interessante. Muitas vezes criticada, digo e escrevo o que qualquer bobo sabe: existe o traficante porque existe o consumidor. Pior: cada vez que um de nós fuma seu cigarrinho de maconha, cheira sua fileirinha de coca ou injeta em suas veias seja lá que veneno for, está fazendo continência a um traficante – que um dia pode mandar meter uma bala em seu filho ou em outra pessoa amada.
- Mais sobre:
- opinião
- colunistas
- lya luft
- cracolândias
- drogas