Francisco Marshall
Sempre que pensamos algo importante, aparecem palavras gregas ou latinas. Por vezes, são palavras fecundas, como isonomia e democracia, ou como liberdade, que conhecemos da flâmula mineira: libertas quae sera tamen, ou liberdade, ainda que tardia. E como tarda! No extremo oposto da inspiração bela, todavia, aparecem os horrores da História, e, com eles, esta palavra tenebrosa que ora vemos à nossa frente: genocídio. O assassinato de um povo. Examinemos, antes dos fatos, as palavras, gregas e latinas, seus significados possíveis – pois o que seria de nós sem a potência das palavras?
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