Celso Loureiro Chaves
Lembro do dia em que Villa-Lobos morreu, uma das minhas memórias dos anos 1950, ao lado de Getúlio em 54 e do Sputnik em 57. Villa-Lobos em 1959. Lembro porque foi numa aula de música que a professora anunciou à turma que um grande compositor brasileiro tinha morrido e pediu que se fizesse silêncio. Era um tempo em que os colégios burgueses de Porto Alegre tinham aula de música e para mim, criança, ficou a sensação de que não devia ser pouca coisa ser compositor, já que a professora lembrava.
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