Fabrício Carpinejar
Annie Ernaux, 82 anos, criou um novo gênero: autossociobiografia ou autobiografia impessoal.
Dissolveu as fronteiras entre o pensamento e a escrita. O que acontece em seu corpo acontece no mundo, o que acontece no mundo acontece também em seu corpo. Descreveu a França na segunda metade do século 20 falando de si despudoradamente, corajosamente, processando os seus lutos, os preconceitos que sofreu, as perdas entre os mais próximos, as dores de ser mulher independente que buscava o livre pensar e não queria um marido como cabide.
GZH faz parte do The Trust Project
- Mais sobre:
- literatura
- frança
- prêmio nobel